15.11.06

MORAES DE VINICIUS



Discorro, corro com o meu sangue, no aconchego das minhas veias cheias de vícios, de cheiro meio ocre e de viscosidades tépidas, fruto da não existência consciente aos olhos adormecidos.

Sonâmbulos indecisos!
Que Ode, existir a co-emegir.
O grito apanha, agrega, congrega, segrega,
negra luz que sombreias os nossos traços.
Traços marcados na pele nua, ferida, ensanguentada e dilacerada pela paixão que queremos atingir como fim e início de uma explicação interiorizada junto dos ossos.

Uma "viniciusidade" ociosa, sensação passional, ortogonal à Razão, o vazão da musicalidade do silêncio latente.

O aperto, o peito, apertados mas não mais.

Apertar, espremer, fundir as peles numa só carne que não conhece mais mágoa em dor.
Desapertados, acordados, saudamos...
Sou meio...
Não tenho fim...
Sou dois durante um poema...
Sou praga sem unguento, sedento!!

Falo a sublimar a minha existência conjunta, do etéreo persistir vivendo aos concretos rasgos de tinta.

Rita Monteiro e Incógnito Blasfemo

1 Comments:

Blogger joanapadilha said...

Pedro!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!que passa??????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????????niente???????????????????????????????????????????????????????????????????????????!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

6:21 da tarde  

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